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Sindhospi e Governo do Estado não chegam a um acordo e atendimentos são suspensos
Reunião Sindhospi e Governo do Estado

Na segunda-feira (16) foi realizada mais  uma  audiência no Ministério Público  Estadual  sobre o cronograma de pagamentos da rede  credenciada  de hospitais, clínicas e laboratórios do Estado. Membros do Sindicato dos Hospitais, Clínicas, Casas de Saúde e Laboratórios de Pesquisas e Análises Clínicas do Estado do Piauí (Sindhospi), participaram do encontro e decidiram manter a suspensão aos atendimentos do IASPI/PLAMTA.    

A reunião que foi mediada pelo promotor Fernando Santos, terminou com um  impasse, já que não houve  apresentação de uma nova proposta  por parte do Governo  para que os pagamentos referentes aos meses de abril e maio sejam realizados ainda neste mês de julho. Além disso, outro assunto debatido foi a falta de regulação das Glosas, as quais são uma espécie de contestação da cobrança apresentada pelo serviço prestado.

O promotor afirma que o Ministério Público irá entrar com uma ação judicial de sequestro de R$ 40 milhões para que sejam pagos os meses que estão em atraso e que dentro de 30 dias o IASPI deverá apresentar alguma proposta de regularização dos procedimentos de Glosa. "Essa medida será para pagar os meses de abril e maio, e que,  a partir de agosto,  a Secretaria de Fazenda do Estado repasse os valores dos servidores mensalmente para a conta do IASPI. Queremos também que o Instituto apresente no dia 15 de agosto, data da próxima audiência, um levantamento e uma regularização para as Glosas", explica.  

Para o presidente do Sindhospi, Jefferson Campelo, a paralisação nos atendimentos se dá por uma situação insustentável para as Clinicas e Hospitais. "São dois problemas que prejudicam a nossa situação: o número de Glosas que é assustador e foge ao padrão nacional de apenas 3%, enquanto o do IASPI é de 20%,  e o atraso recorrente dos pagamentos. O que ocasiona  um prejuízo enorme para todos os prestadores de serviços", afirma o presidente.  

Apesar da paralisação, Jefferson Campelo afirma que serão atendidos casos de urgências e emergências.  A espera do Sindicato é que a ação judicial ocorra de forma mais rápida, para que se retorne a normalidade dos atendimentos. "Nós do Sindhospi nos reunimos e a maioria optou por estar em greve até que se normalize os pagamentos. Agradecemos ao Ministério Público por entrar com uma ação civil pública  para regularizar a situação do IASPI, no entanto, por questão de sobrevivência,  permaneceremos parados até que seja efetivado os pagamentos”, conta.  

A diretora do IASPI, Daniela Ataia, explica que o Instituto é autossustentável e que a arrecadação é suficiente para cobrir as despesas. "O que aconteceu foi um retardo nos repasses, por conta do momento delicado que o Estado está passando. Os meses de fevereiro e março foram quitados e o pagamento do mês de abril ainda será realizado nesta semana", finaliza a diretora.

 

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